segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Fanfic Sweet Killer - Capitulo 3 - So... Here we are..again.




Vocês nunca dormem ? – Angel adentrou o galpão. Seu capacete por baixo do braço direito.  Suas mãos ocupadas em livrarem-se da luva de couro.

 O lugar era grande para mais ou menos quinze ou mais pessoas, porém, somente três moravam lá. As duas grandes luzes amarelas iluminavam o cômodo.  Nele, continha mais móveis rústicos misturados como aparelhos tecnológicos, como computadores, máquinas de impressão digital e máquinas de cópias. Numa parte mais ao fundo, atrás de enorme estante de livros, dava-se passagem à sala de controle de câmeras, equipamentos e armas de todos os tipos. Já embaixo do galpão, era aonde se encontrava o porão, aonde as vítimas que iam para lá, eram mortas. Suas carnes eram jogadas aos cachorros.

- É sério que ainda não aceitou o fato de que somos vampiros ? – Christian brincou, abraçando Kimberly de lado.

 - Hilário. – lhe deu um sorriso irônico, enquanto arremessava as luvas, o anel de caveira preferido e, a máscara preta em cima duma mesa por onde passou ao lado. – Cadê o contrato ? – perguntou, subindo os degraus para se juntar ao lado dos dois amigos.
- Foi feito hoje mais cedo. – Kimberly passou-lhe a folha.

 - Me deu até dó de matar uma garota dessas – Christian apontou para a foto 3x4 da loira um pouco acima do curto registro sobre quem é, idade, atual moradia, lugar e dada do onde seria o assassinato e a quantia do dinheiro que receberia.

 - Qual foi o dia que você me disse mesmo ? – Angel estreitou os olhos, certificando-se do erro de informação. Ou digitação.

 - Amanhã, onze de janeiro .

 - Hoje é onze de janeiro, Christian. – se virou para o moreno.

 - É sério ?! – franziu o cenho.  Kimberly segurou-se para não rir. Angel revirou os olhos, retirando o clips da folha e guardando no bolso traseiro a pequena foto da futura vítima. E então, bateu o papel com força contra o peito do rapaz.

 - Preste atenção no que você faz. – passou por ele, tornando a descer as escadas.
- Aonde vai ? – Kimberly questionou.

 - Me divertir. Grave a reportagem da morte do milionário, quero assistir depois.
- Ah, Angel, está com a identidade falsa ?

 - Bem lembrado. – virou-se. – Joga pra mim.

 - Às quatro horas da tarde temos visita, não esquece, nem eu e nem o Chris vamos estar aqui pra dar boas vindas ao cara. – Kimberly ignorou o pedido, indo até ela.

 - Aquele comerciante ?

 - Exatamente, foi ele quem atropelou a mulher do Cameron.

 - Foi ele ?! – a morena pegou a identidade, devidamente descrente na informação.
- Foi, e você vai acabar com ele por causa disso.

 - Pode apostar.

 - Nós vamos buscar o cara e deixá-lo no porão, combinado ?!

 - Sim senhora, agora se me der licença... – Angel se virou novamente, tornando a refazer seu caminho para a saída enquanto cantarolava uma música qualquer de Marylin Manson após pegar seu capacete.

04hrs25min


 Apesar do ar condicionado, estava quente. O ar era abafado. Os líquidos dentro dos copos eram derramados facilmente com as danças de seus donos. O cheiro era uma mistura de drogas, bebidas e sexo. O som de Skrillex preenchia toda a casa noturna.

 Diziam que a partir das três da manhã, o horário de pico começava. E literalmente os boatos estavam certos. A casa chegava a fechar após o número permitido de pessoas se tornar recorde mais uma vez. As luzes coloridas piscando a cada segundo dificultava a visão de qualquer um. Somente a placa neon indicando “saída” era a luz permanente.
- Qual seu nome ? – um rapaz perguntou ao pé do ouvido de Angel.

 - Pode me chamar de Tess. – ela se virou para ele, sorrindo com malícia. Afinal, estava à procura da verdadeira diversão. O líquido do quinto copo da vodca queimante em sua garganta dava-lhe mais confiança em si.

 - Então, Tess, eu e os meus amigos queremos saber se você não aceita jogar um joguinho com a gente.

  - Quais amiguinhos ? – o jovem se virou, apontando para um pequeno grupo de três pessoas encostadas numa parede branca ao lado do corredor que levava aos quartos do pub.

 - Tá afim de ir lá conhecer as regras ? – Angel assentiu, e logo o rapaz puxou-a pela mão, levando-a com dificuldade, direto para o grupo.  – Essa é a Tess. – apresentou.  – Tess, esses são James, Andy e David – os três ergueram seus copos vermelhos em sintonia, numa forma de cumprimento. -, e eu sou o Alex.

 - Vai participar da brincadeira ?

 - Me expliquem como é. – recebeu sorrisos largos dos jovens.

 - Temos mais um amigo nosso que irá ser o seu par. Você será vendada e vocês dois terão uma das melhores noites das suas vidas  entre quatro paredes. Quando acabar, ele vai tirar a sua venda e aí vocês vão poder se conhecer. – James.

 - É uma brincadeira que as pessoas fazem a partir das quatro da manhã por aqui.  – Alex.
- Entendi – Angel respondeu, gostando da ideia – E onde ele está ? – questionou, olhando em volta.

 - Já está no quarto que nós escolhemos, como eu disse antes, vocês só vão se conhecer depois que tudo estiver acabado. 

 - Gostei. – piscou, molhando os lábios. Alex riu, pegando a venda preta do bolso e virando a morena de costas para ele.

 - Vamos te levar até ele. – disse.

 - Posso pelo menos saber o nome do cara ? – Angel perguntou, já sendo guiada por um dos garotos.

 - Você entendeu as regras.

 Logo ouviu uma das primeiras portas do corredor sendo aberta. O cômodo era abafado como o resto do lugar, assim como o cheiro de sexo era mais forte. A música eletrônica ainda era ouvida em alto e bom som.

 - Quer mesmo participar ? – o anônimo perguntou enquanto fechava a porta. Angel se virou, percebendo pelo som rouco de sua voz que ele estava atrás dela. Suas mãos pressionaram o peito dele, empurrando-o contra a porta de madeira. Desceu uma das mãos por toda a extensão de seu abdômen e um riso carregado em malícia reinou nos seus lábios.

 - Com certeza.  – a risada nasal do rapaz fora ouvida antes do mesmo quebrar a distância entre suas bocas num beijo feroz.
Suas mãos foram até as coxas de Angel, impulsionando-a a cruzar as pernas ao redor da cintura dele. As mãos apalparam sem pudor algum seu traseiro. Já as mãos de Angel, se preocupavam em puxar os cabelos macios dele, forçando um contato mais forte entre as bocas.

 Quase tropeçando no par de seus all star branco enquanto andava e ao mesmo tirava-os, ele chegou até a cama, caindo sobre Angel com força, o que a fez gemer com o impacto. Ele seguiu suas mãos por toda a extensão de sua perna, deixando marcas por onde passava.

 Assim que se separaram em busca do ar, Angel desceu suas mãos até o cinto do rapaz, tirando-o com facilidade. O rapaz desceu os lábios pelo pescoço dela, sentindo o perfume doce. A vontade de olhá-la nos olhos era enorme, ainda mais porque tinha a impressão de que conhecia aquelas expressões faciais de algum lugar. As enormes mãos levantavam a barra de sua blusa vagarosamente, sentindo a pele macia que a mesma antes escondia. Ela arfou quando seu companheiro mordeu com força uma parte de seu pescoço, deixando sua marca na pele dolorida, em seguida diminuindo a pequena dor pressionando a língua no local.

 Uma vez que Angel retirava a calça pertencente a ele, ele capturou sua mão direita, como sempre fazia de costume num intuito de beijá-la e leva-la até onde queria. Mas então, pareceu ter visto um vulto de tinta preta no indicador. Angel voltou sua mão desocupada até o pescoço do rapaz, ansiando por juntar suas bocas mais uma vez.
As batidas do coração aumentaram consequentemente após o moreno rever o local. Podia dizer que já não havia som de música alta, apenas sua pulsação extremamente rápida. O ar se tornou triplamente quente, podia jurar que estava com febre. Ele apertou a mão dela, o que a fez estranhar, retirando sua mão de seu pescoço.

 - O que foi ? – a voz doce o atraiu para encará-la. Seus pelos se eriçaram e um medo conhecido o possuiu. Vagarosamente, temendo que aquilo fosse um sonho e ela sumiria a qualquer instante dali, ergueu sua mão até a venda dela, retirando o pano com cautela. E a cada vez que o tecido preto era erguido, seu coração batia trilhões de vezes impossíveis mais rápidas.

 - Angel ?! – o nome caiu dos seus lábios num sussurro quebrado assim que os olhos castanhos entraram em atrito com os pretos .

Angel se sentia como ele, talvez até pior, um sentimento que os diferenciava era o de culpa. Ela simplesmente se recusava a acreditar em quem estava ali, a sua frente, depois de anos que ela o fez sofrer. 

Zayn.

 Por um momento, ele se pegou tentando encontrar o costumeiro brilho nos olhos que a garota possuía. Mas nada foi encontrado.

 - Opa, quarto errado – a voz arrastada de um homem na porta chamara atenção somente por parte dela. – Me desculpa aí.

 - Não, espera – Angel pronunciou rápido, antes que a porta fosse fechada. – Eu já estava saindo! – Zayny ainda estava paralisado, seus comandos cerebrais estavam confusos do que fazer, foi fácil para Angel o empurrar para o lado e se levantar. Um último contato visual foi quase o suficiente para quebrar as barreiras que ela havia construído há tanto tempo – Sinto muito – sussurrou o que queria dizer cara-a-cara há cinco anos, antes de sair com pressa.

 - Uai ... – James indagou, assim que a viu passar por eles.
- Angel! – foi a vez de Zayn gritar por ela.

 - Cara – David o segurou pelo braço – O que você fez ? – quando pousou os olhos a sua frente, percebendo que ela já não estava mais na sua vista, soltou-se com força, praticamente empurrado o amigo.

 - O nome dela não era Tess ? – Andy questionou, não entendendo nada assim como os outros. 

 - Angel! – Zayn gritou, empurrando as pessoas a sua frente sem consentimento algum.
Parou de repente, olhando para os lados numa tentativa de revê-la. Seus olhos pararam na placa de neon que indicava a saída da porta principal e apressou-se em chegar até lá.

 Agradecendo-se por finalmente respirar o ar puro e gelado do tempo lá fora, Angel preocupou-se em achar aonde diabos tinha estacionado a moto. Andou até o meio do estacionamento, girando em círculos tentando encontrar o que tanto queria.

 - Angel – o dono da voz gritante pelo seu nome estava parado a porta, ainda desacreditando que aquilo fosse real. Ele não perdeu mais tempo em correr até ela, e aquilo parecia mais filme dramático do que realidade. Angel virou-se de novo, seus olhos pararam justamente na maldita moto. Correu até lá, respirando com dificuldade. – Por que tá’ fazendo isso ?! – o desespero veio até ela visto que sua voz fora ouvida perto demais.

 Assim que montou-se sobre a moto, colocou o capacete com dificuldade, virou seu rosto para ele: – Sinto muito, Zayn. – pediu mais uma vez, o que o fez parar instantaneamente, ainda mais pelo fato de ela acelerar com força. 

  Zayn piscou, vendo-a se afastar novamente dele. A sensação de vazio que lhe preenchou na epóca em que se separaram, retornou.

 Ela acompanhou os movimentos do rapaz pelo espelho retrovisor; viu quando Malik passou as mãos pelo rosto até elas cruzarem-se atrás da cabeça, ele parecia com dificuldade até para respirar o ar gélido, ainda em choque por ter reparado na tatuagem da metade de um coração e a pequena chave, ambas na mão direita.

16hrs25min


 - Pergunta pra ela se ela tá’ grávida.  – Christian riu, acompanhado de Kimberly.

 - Hilário, Christian, continue assim e logo, logo será contratado como o maior comediante da história.  – Angel reapareceu na sala, com os olhos fortemente fechados e a cabeça para explodir. – É até bom porque aí eu não vou ser mais obrigada a olhar pra essa sua cara de ator pornô de Hollywood.  – ele riu, soltando um “obrigado”.

 - Mas é sério, já é a terceira vez que você vomita depois que chegou da Valley. – Kim advertiu – Aconteceu alguma coisa ?

 - Você voltou cedo demais.

 - Umas cinco e vinte da manhã.

 - Vocês tiraram o dia pra me infernizar, não é ?! – questionou, jogando-se no sofá.

 - Ainda quero saber o que houve lá.

 - Continue querendo, Kimberly. – murmurou, ainda de olhos fechados.

 - Odeio gente chata.  – ela bufou, puxando Christian pelo braço.

 - Não reclame de mim, somos o espelho uma da outra. 

 - Deixamos sua diversão no porão, senhorita Collins. – Chris gritou, antes de bater a porta.

 “Diversão”. Era isso o que ela queria há algumas horas atrás, e em troca recebeu um reencontro inesperado. A visão dos olhos amedrontados de Zayn ainda lhe visitava de repente. E o pior é que ela ainda parecia sentir seu toque. Depois de tanto tempo, beijá-lo novamente despertou um bloqueio em si. Ela não tinha a menor vontade de vê-lo, a culpa não a deixaria de lado tão cedo. E se visse, agiria como se não tivessem tido nada no passado. Ela mudou, e mesmo depois de revê-lo – e até mesmo tocar-lhe de novo -, continuava a mesma mulher fria e sem coração. Sentia isso nas veias. A única coisa que sentiu foi o susto e o desespero. Ela sabe que ele não só quer, como precisa de uma resposta.

 A porta de ferrugem rangeu com um enorme e ensurdecedor barulho contra o chão cimentado. – Droga. – praguejou, tentando diminuir a audição com os olhos fechados com força.

 - É... – uma voz machucada no fundo da sala suja, grunhiu. – uma... mulher ?

 - Algum preconceito ? – Angel se apressou em pegar o primeiro item que viu a frente: um martelo.

 - Nã-Não. – o comerciante nas casas dos trinta e poucos de idade estava com as mãos amarradas atrás dos braços da cadeira de madeira. Estava somente com uma calça branca folgada, seu corpo era manchado com graxa, significando que veio arrastado até aqui.  Da cabeça até o pescoço era escondido por um saco sujo. Os pés amarrados juntos. – Por que está fazendo isso ? – sua voz era baixa, quase inaudível, entregando sinais de agressão física.

 - Você por acaso tem noção do que é matar a mulher de cara que a amava ? – o ruído de outra cadeira fora ouvida. Ela sentando-se a sua frente.

 - Isso é coisa do... Cameron ?

 - Vou te contar um segredo. Foi ele sim que me contratou pra te matar da forma mais pesada que exista. – era perceptível seu nervosismo após seu peito subir e descer descontroladamente. – Mas eu vou pegar leve porque estou com uma enxaqueca do caralho e quero a minha cama agora. – riu nasalmente, arremessou a cadeira para o lado após se levantar. Ele tremeu.

 - Aquilo foi um a-acidente.

 - Eu não estou aqui para ouvir as suas versões da história. – caminhou até ele, deixando sua boca ao pé de seu ouvido – Não sou policial, meu amor. – se distanciou novamente. – E ele me pagou muito por isso, portanto não busco saber historinhas das minhas vítimas. 
- E se... eu te pagar mais ? – se remexeu. Angel riu.

 - Acha que eu não sei que não pode ?

 - Por favor, eu tenho família, sabe o que é isso ? – tentou gritar. Sua garganta doía.
- Não, não sei o que é isso. – ficou a frente dele mais uma vez – Agora se me der licença, tenho um trabalho para terminar. – ergueu a mão esquerda, que consequentemente, numa forma de obter força, fez com que a direita ficasse a frente de seu rosto. A figura de Zayn apareceu novamente assim que botou os olhos nas duas pequenas tatuagens. Prendeu o maxilar, inspirando o ar com força.

 - Não, por– ele tentou gritar novamente, porém, seu rosto foi atingido com o objeto. Tamanha força o fez com que a cadeira caísse de lado. Os primeiros respingos fortes de sangue mancharam a frente do saco.

 - Ah, pelo amor de Deus, tenho que trocar essas porcarias – bufou, levantando-o com dificuldade por conta do peso. – Me deixa ver uma coisinha... – com rapidez, retirou o tecido de seu rosto, revelando um homem quase inconsciente. Angel jogou a cabeça para trás, rindo escandalosamente. – Tá’ horrível, cara! – riu, apontando para o rosto ferido.  – E olha que isso foi a primeira. – lhe deu dois tapas no rosto, trazendo-o de volta a realidade. – Acorda, quero que sinta a emoção. – cantarolou. – Ah, esqueci-me de te pedir pra não contar pra ninguém que foi o Cameron que me pagou pra te matar, certo ?! – riu mais uma vez.

 A visão do mais velho já era turva, tudo, literalmente, doía. – Por que... faz... faz...

 - Por que eu faço isso ? – ergueu uma das sobrancelhas. – É incrível como todas as pessoas conscientes que me veem cara-a-cara perguntam a mesma coisa. E agora você tem preconceito contra isso, né ?! – seu tom era de brincadeira. – Deixe-me pensar, você pensa que como eu sou uma garota linda, com uns olhos lindos, uma educação ótima, eu deveria me enquadrar na turma dos jovens de vinte e três anos. E até que eu queria estar cursando a astronomia que eu tanto amo, ter um noivo e uma família por perto e bla bla bla. – chegou mais perto dele, sussurrou: - Mas vivemos em um mundo movido à escolhas.
Angel ficou de frente a ele de novo, erguendo a mão direita agora. – E infelizmente... –
outro golpe, diretamente na cabeça. – Eu escolhi isso. – ela sorriu, voltando o martelo a posição de antes após bater-lhe mais uma vez.

 Ele cuspiu, sem forças. Sua cadeira caiu na esquerda dessa vez. – Ah, cara, coopera. – ela o levantou. – os olhos estavam quase todos cobertos pelo sangue que escorria um pouco mais acima, desse jeito ela pôde finalmente encará-lo. Tais olhos estes que eram castanhos. O mesmo tom que o de Zayn mesmo medo que presenciou nos de Zayn; a mesma tristeza que percebeu nos de Zayn. 

 Afastou-se abruptamente, assim que jurou ter visto a face ferida do homem sendo trocada pela do ex-namorado. Piscou os olhos com força, agradecendo mentalmente por ter voltado a visão normal. 

 Ergueu o martelo de novo, disposta a acabar com o sofrimento dele. Suspirou, e mais um golpe foi dado. O sangue espirrando em sua blusa branca.

 “Não era...” , sua mente começou. Outro golpe se desfez no rosto dele, impedindo que a cadeira caísse novamente,  “...para ele ter...” , mais força fora adquirida, “ ...aparecido do nada!” ,  e enfim deixou a cadeira de madeira cair.

 Ela sabia agora que Zayn Malik seria uma pedra em seu caminho.
Aproximou-se do corpo e ajoelhou-se a sua frente.

  - É sério isso ?! – Angel riu, visto que o rapaz arfava inconscientemente pela boca entreaberta. Os olhos estavam pregados. O nariz por um fio de se desmanchar da sua face coberta pelo sangue. Cortes profundos encontravam-se em várias partes. Eram questão de segundos até ele perder a consciência. – Que seja. – Angel se levantou, fazendo questão de jogar com força o martelo sobre o corpo dele. – Tenha um ótimo fim de tarde. – ela sorriu, cansada.

 Ao se dirigir para a porta, parou em frente a um espelho mediano, quebrado nos lados, que era pregado na parede suja. A pele macia de seu rosto continha inúmeros respingos de sangue. A blusa e o short jeans estavam parcialmente manchados. – Se estivesse vivo, mandaria que você lavasse minhas roupas. – ela murmurou, rindo cordialmente antes de se despedir do rapaz com o enorme ruído da porta de ferro. 

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Trailer da fic : https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=FnQcF8kyRL4Fanfic : http://daretdream.blogspot.com.br/p/fanfic-sweet-killer.html

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